domingo, 21 de maio de 2017

3° ano :: 2°bim :: Atividade avaliativa AV 1


1) Por que para Kant o esclarecimento está conectado à autonomia ?

2) Qual a diferença entre autonomia do sujeito em Descartes e Kant ?

3) Quais os elementos necessários para a formação do Estado?

4) Segundo Hegel, o que significa dizer que história não é uma mera sucessão de fatos um atrás do outro?

2° ano :: 2° Bim :: Atividade avaliativa AV 1

1) Por que a filosofia se interessa pela verdade enquanto conhecimento? 

2) Comente a frase de Heráclito : "Não é possível banhar-se no mesmo rio duas vezes" a partir de sua perspectiva sobre o movimento.


3)Por que para Parmênides a Verdade (ser) não pode sofrer alterações e mudar ?

4) O que significa a "verdade relativa" que os Sofistas defendiam ?

5) Por que a filosofia sofista é por muitos considerada uma anti filosofia? 


terça-feira, 2 de maio de 2017

2° Ano :: 2°bim ( aula 4) :: O idealismo platônico

O idealismo é uma corrente filosófica criada por Platão (??) Onde a ideia pensada é a responsável pela criação do mundo que vivemos, o mundo das coisas palpáveis.  Em outras palavras, tudo o que existe ao nosso redor existiu antes na forma de ideia.

Assim, as coisas que existem no mundo da matéria são oriundas e dependentes das suas respectivas ideias.  Ao expor dessa forma,  somos apresentados a um quadro dualista da realidade:




Se defendemos que as ideias são a base de tudo, então isso significa que são mais legítimas e essenciais ou seja,  sem elas nada do que existe ao nosso redor existiria, pois segundo Platão,  as coisas existem porque foram pensadas antes, são consequências de algo mais nobre. Assim, uma mesa ou uma casa só podem vir a existir se forem pensadas (idealizadas).

A ideia de "cavalo" é perfeita, as demais são cópias do seu modelo ideal

Com esse posicionamento Platão segue a linha de pensamento de Parmênides acerca da verdade do ser, de que a verdade não muda sob pena de deixar de ser verdade. As ideias de Platão seguem esse princípio,  pois ao contrário das coisas materiais que estão em constante transformação,  as ideias permanecem inabaladas em si mesmas e imutáveis.

Por ser discípulo de Sócrates,  Platão deu prosseguimento às suas ideias, particularmente ao que se refere à verdade da alma e  sua capacidade de conhecer a si mesmo e aos conceitos que nos cercam.

Segundo Sócrates,  erramos sempre por ignorância e se considerarmos que os conceitos estão para nós assim como a água está para o peixe, sofremos consequências em nossas vidas justamente por não compreendermos seus sentidos e significados.  A lógica é simples: se sofremos por amor é porque não conhecemos nada sobre amor, no entanto não há como fugir dele, então devemos, ao menos, pensar sobre ele. Se nos sentimos injustiçados , certamente é porque não sabemos o que é justiça.

Os conceitos não são coisas que podemos ver, o único acesso que temos a eles no sentido de conhecê-los é atraves do pensamento,. Trata-se de um processo de compreensão dos conceitos que estão abrigados dentro do nosso ser, se estão corretos,  então nos fortalecem, se estão errados (confundir amor com paixão,  por exemplo) nos enfraquecem e nos distanciam da verdadeira felicidade. O conhecimento de si é também uma forma de se fortalecer espiritualmente (alma e espírito viabilizam o pensamento).

Esse amadurecimento forma aquilo que Platão chama de epistéme ou conhecimento verdadeiro, que é o oposto de doxa (opinião) baseado naquilos se vemos e ouvimos. A episteme só é possivel através das ideias, e só se chega a elas através do pensamento.






terça-feira, 25 de abril de 2017

3º ano :: 2º Bim (aula 4) :: Pensamento político de Maquiavel

O pensamento político de Nicolau Maquiavel (1469 — 1527) tem como objetivo pensar a manutenção do poder a partir de uma compreensão diferenciada acerca do que seja a política e do papel do agente político. 


O pensamento político de Maquiavel é considerado polêmico justamente por causa dessa compreensão diferenciada, o que torna a obra O Príncipe um marco na história da política não enquanto simples prática de poder, mas enquanto ciência política. 

Clicando AQUI você poderá acessar a obra O Príncipe, de Maquiavel



Uma ciência política ?

Dar à política o  status de ciência
é certamente  algo que muitas pessoas não concordam. Ocorre que Maquiavel foi genial em perceber "um sentido" que confere uma certa lógica às práticas políticas que acabam revelando aspectos comuns da ciência: método (como agir) e observação das causas e efeitos (resultados).
Quanto ao método, Maquiavel disponibiliza de um verdadeiro manual de como conduzir o poder no sentido de mantê-lo pelo maior tempo possível, um conteúdo útil até os dias de hoje se consideramos que a obra acima citada deve fazer parte da biblioteca básica de vários políticos.

Quanto à observação das causas e efeitos, Maquiavel nos mostra que a política funciona a partir de ações que geram reações de modo que cabe ao governante tomar as decisões cabíveis para se manter no poder  e estas decisões não devem ser pautadas por uma moral do bem e do mal, elas devem ter o foco voltado para a obtenção e permanência do poder, custe o que custar.  

Para além do bem e do mal


Um dos aspectos que gera a polêmica no pensamento de Maquiavel é o de conceber a política como um espaço de atuação  que opera para além das fronteiras morais do bem e do mal. Basta imaginarmos o seguinte: se o poder vem do povo, pois nenhum governante governa para ninguém, logo e o governante deve cuidar do seu povo, o que não quer dizer que ele deva tratar bem e satisfazer suas vontades.

A vontade do governante se concretiza de forma pública atingindo o povo, e essa vontade não pode ser delimitada por conceitos morais e sim conceitos políticos. Assim, se for necessário tomar medidas más para o bem do povo e manutenção do governo,  isso então deverá ser feito. Pois não é interessante para o governante ter o povo contra ele, já que isso é um forte aspecto de risco ao próprio poder em caso de rebelião. 

Desta maneira, o governante não pode ser bom demais, atendendo todas as vontades, nem pode ser mal demais, sendo um tirano sanguinário e criando uma sensação exagerada de  medo. O governante de buscar o equilíbrio já que a estabilidade em tese lhe garantiria mais tempo de permanência no comando.
A Virtude e a Fortuna

Além do equilíbrio o governante deve ser virtuoso. Contudo, em Maquiavel, ser virtuoso não é buscar o bem, mas sim ser ou ao menos buscar ser um vencedor. A virtude pressupõe vitória e glória diante de um quadro adverso, como por exemplo de uma guerra onde se deseja  vencer e receber suas glórias. A ideia é que todo e qualquer governo é um desafio que envolve a possibilidade de perda. Se o governante aceitar o desafio de governar, então ele deverá entrar desejando ser vitorioso. Um governo sem um "desejo de governo" é um governo frágil e anêmico cuja tendência é entrar em colapso.

 Por outro lado, Maquiavel nos ensina que é importante a sorte (fortuna) enquanto estamos à frente de um governo. Porém, essa sorte será  inútil se ela aparecer para o governante errado, ou seja, aquele que não tem sede de vitória. Será apenas uma oportunidade que aparece e se perde imediatamente.

Política e Religião (reino dos homens x reino de Deus)


Seguindo a lógica anterior, de que decisões políticas não devem ser pautadas pelo bem e pelo mal, mas sim pelo parâmetro do fortalecimento ou enfraquecimento do poder, Maquiavel nos ensina que não é papel da política ser transcendente, ou seja, buscar a salvação eterna nos braços de Deus. Segundo o filósofo, se a religião cuida de aspectos relativos ao céu, a política cuida de aspectos relativos à terra, por isso ela é imanente.

De forma simplificada, isso significa dizer que a política é mundana pois é a partir dela (e não somente das leis) que a vida comum  entre as pessoas torna-se viável, sendo o governante um mediador dessas relações (reino dos homens). O poder é mundano, pois ele não se estende após a morte. 

Deste modo o lugar do poder político é aqui, e é aqui que as coisas se desenvolvem e entram em conflito. Assim, seguindo esta linha de pensamento, um bom político precisa ser virtuoso e não bonzinho. O governante não deve governar esperando ir para o céu através de suas "boas vontades", seu objetivo deve ser só um: uma  maior permanência no poder, custe o que custar.

Referência:

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Coleção Os pensadores.

terça-feira, 18 de abril de 2017

2º ano :: 2° bim (aula 2 ) :: Os sofistas

A questão da "Verdade" e das "verdades"

No primeiro bimestre, vimos que o início da filosofia foi marcado pela busca da verdade. Não sendo uma verdade de cunho religioso, vários filósofos se colocaram a pensar sobre uma verdade natural que fosse comum a todos e que todos pudessem compreendê-la a partir do entendimento racional e não a partir de um ato de fé.

Mesmo com as diferenças em cada uma das abordagens, todos perecem concordar com um aspecto fundamental: a natureza existe e não é caótica. A ideia de que a natureza guarda uma ordem é a base da primeira filosofia, pois trata-se de um ponto sólido de partida que permitia a criação de uma nova narrativa diferente da anterior, a do mito.

A filosofia presenteou a humanidade com uma relação que nos serve de guia até os dias de hoje, a ideia de que o conhecimento é a verdade ou parte dela. Não buscamos o conhecimento para ouvir e aprender mentiras, buscamos a verdade. 

Contudo essa busca muitas vezes perde seu rumo, de modo que as primeiras verdades aprendidas tornam-se logo verdades absolutas ofuscando outras futuras possíveis verdades. É o caso de quem se satisfaz com uma determinada teoria tornando-se radical e acaba se fechando para as demais não dando-lhes espaço para reflexão.  

Os sofistas nos alertaram disso séculos antes, ao afirmarem que as verdades relativas têm mais razão de ser que verdade absolutas. O termo "sofista" é até hoje contaminado por uma noção negativa que os aproxima à mentira, ou à falsidade associada à ardilosidade. 

Cabe aqui uma observação: os sofistas são esses  "anti-filósófos" por ousarem relativizar e verdade absolutas, e fortalecer as verdades consensuais, ou seja, aquela que resulta do acordo entre duas ou mais pessoas, dois ou mais grupos, dois ou mais países. Os sofistas não pregavam a mentira como meio de se viabilizar politicamente. Segundo o sofista Protágoras,
"O homem é a medida de todas as coisas"



Isso quer dizer que nós estabelecemos o valor das coisas, as coisas não possuem valor em si, todo valor que algo possa ter é sempre dado por nós. No caso do conhecimento,  mesmo as verdades "naturais" ou seja, aquelas percebidas na natureza como afirmaram os pré-socráticos, são, segundo os sofistas,  verdades "artificiais" ou seja, criadas por nós mesmos. 

A natureza segue como algo a ser estudado e compreendido, porém o discurso que se cria a partir do conhecimento dela é uma produção humana que só tem valor entre os humanos. Deste modo, essa lógica se estende às verdades absolutas que nada mais são que pequenas verdades criadas por alguém e apresentadas como grandes verdades (ou absolutas).  


Contexto histórico

Os sofistas surgiram em um momento de ascensão da democracia após o declínio de governos tirânicos que governavam na base da força. A democracia significa "demos" povo; "cracia" governo, governo do povo. O povo ganha força política e passa a buscar representação nas assembleias públicas, mas para isso precisava também de formação. 

Diante desse quadro é que os sofistas aparecem, oferecendo serviços de professor ensinando como seus alunos deveriam falar  para convencer as pessoas a aderirem às suas verdades. As técnicas de retórica e oratória são importantes ferramentas de aprimoramento da comunicação do aluno sofista e futuro político, mas elas são orientadas pela filosofia das verdades relativas defendidas pelos sofistas.



Na aula 2, sobre Sócrates,  continuaremos ainda abordando o tema sobre sofistas. 

1. Imagem retirada do site https://caravelanibble.wordpress.com/2015/03/30/sofistas-ontem-e-hoje/


terça-feira, 11 de abril de 2017

2º ano :: 2°bim :: (aula 1) :: Pré-socráticos: Heráclito e Parmênides


A Natureza e o pensamento racional

No texto da aula anterior vimos que os filósofos da natureza ( ou pré-socráticos) iniciaram uma nova abordagem sobre a compreensão de como as coisas funcionam e existem no mundo atribuindo a um princípio natural que eles chamavam de physis. Eles pensavam que era a partir daí que as coisas eram geradas e não mais pela indecifrável vontade dos deuses. O que os deuses queriam não alteraria mais a ordem e o desenvolvimento natural das coisas, pois as questões divinas estariam limitadas ao ethos (lugar) dos deuses.



Deste modo, os filósofos da natureza libertaram-na das garras da vontade divina, a partir do momento em que a physis é considerada algo decifrável, ou seja, acessível a qualqer um que faça uso do seu pontencial racional.



Aos poucos o conceito de physis vai se tornando cada vez mais complexo. Se em um primeiro momento é clara a sua conexão com a natureza (água, ar, terra, fogo, etc), em um segundo momento ela se torna mais conceitual e mais abstrata. Dizer, por exemplo, que a água gerou todas as coisas tornou-se algo insuficiente, uma vez que eles parecem ter concluido que a água (ou qualquer outro elemento) não poderia ter gerado tudo sozinha, o que pressupõe algo mais complexo.



Isso abriu espaço para um pensamento novo não tão dependente do mundo natural em si, mas agora mais ligado ao pensamento e como esse pensamento pode vir a compreender as coisas. É quando surgem duas grandes abordagens do pensamento filosófico que servirão de base para séculos de discussões posteriores. Essas abordagens são apresentadas por Heráclito e Parmênides.





Heráclito de Éfeso (540 - 470 a.C.)


Ao contrário de pensar em um elemento natural como causa primeira, Heráclito defende a ideia de que de que tudo está em movimento (teoria mobilista) de que nada se mantém porque “tudo flui”. Existe uma frase que é atribuída a ele

 “Não é possivel se banhar duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é mais o mesmo....e nós também não somos mais os mesmos”.


 O fragmento acima nos mostra uma realidade em contínua mudança, em contínua transformação. Nossa relação com o mundo altera o próprio mundo (rio) e nos altera também (banhista). Heráclito certamente utilizou o rio como exemplo para ilustrar bem a ideia de movimento que se faz presente na natureza. 


Deste modo, para entendermos a natureza das coisas é necessário  entendermos o movimento das coisas, seus passos, sua evolução, suas mudanças e para isso devemos fazer uso da ferramenta da razão (que ele chamava de Logos), que cada ser humano possui ao seu dispor. Resumindo: sem o uso do Logos não há compreensão do movimento.

 Mas esse movimento vem de onde ? Alguém poderia perguntar. Algum deus movimenta as coisas e cabe a cada um de nós perceber e compreender esse movimento ? Segundo Heráclito o movimento não surge do nada, pois ele resulta da luta entre opostos que segundo ele há na natureza:

Quente - Frio :: Luz - Escuridão :: Amor - Ódio :: Morte - Vida :: Alteração - Conservação etc...
Essa relação conflituosa que existe no mundo gera o movimento, pois cada oposto é, na verdade, uma força oposta a algo. Deste modo há um conflito eterno na natureza e este conflito gera coisas novas, que vão por sua vez lutar contra outras coisas novas, que vão por sua vez lutar contra outras coisas novas, que vão por sua vez lutar....e assim por diante, criando um cenário de contínuo movimento onde nada se mantém fixo e eterno.

 Parmênides de Eléia (530 a.C. - 460 a.C.)

Este filósofo defendeu a ideia de que o ser é estático (não se movimenta)  ou seja “tudo o que é de verdade se mantém em si mesmo” (teoria monista). Assim, não há espaço para o movimento no pensamento deste filósofo, pois na sua concepção, aquilo que se movimenta se movimenta para ser algo, logo não é, ou seja, não possui o status de ser

É  possivel dizer que o filósofo reconheça o movimento, desde que este movimento seja uma manifestação do não-ser (contário do ser), já que o ser não precisa se movimentar, pois  não lhe falta nada, logo  não necessita do movimento para se tornar algo. O ser simplesmente é. Um trecho de seu pensamento afirma que:
 “O ser é e o não ser, não é”


A verdade está necessariamente presente no ser, ou seja, no que é. O que estiver fora deste espaço é não-ser, ou seja, é algo indefinido e por ser assim não possui status de verdade.  




Deste modo, Parmênides perguntaria a Heráclito: como pode ser verdadeiro algo que muda constantemente ?  A ideia de amor não pode mudar, pois o amor que muda deixa de ser amor.  O mesmo para o conceito de justiça. Uma justiça que muda a todo instante só pode ser injusta. Não mudar signfica conservar de modo que o que é ser é mantido como tal sem possibilidade de mudança. Assim, só há uma realidade e essa é imutável, eterna e verdadeira.



Bases para um pensamento político futuro

Embora a filosofia só tenha discutido as questões humanas (éticas, estéticas e políticas) a partir de Sócrates, é inegável que estes dois filósofos pré-socráticos deixaram as bases para o desenvolvimento de um  pensamento politico posterior.  Nenhum dos dois escreveu sobre politica, mas o que escreveram ajudou posteriormente na formação do pensamento político e ético.

Ao dizer que a realidade é um constante movimento, podemos concluir  com Heráclito que a História não pára justamente por isso, e que uma situação que venha a aparecer na História não é eterna. Por exemplo: o fato das mulheres não poderem estudar, ou a escravidão dos negros, ou o trabalho infantil, etc. São exemplos de fatos que ocorreram e que ocorrem mas que não são eternos e podem mudar e essa mudança ocorre através do enfrentamento de forças opostas. 

Ao afirmar que a verdade não pode mudar, Parmênides cria as bases do que conhecemos hoje por pensamento conservador, na perspectiva de que as coisas, os conceitos e instituições não podem estar sujeitas à mudanças constantes sob o risco de não gerarem confiança ou mesmo de enfraquecerem, ou seja, um possível legado do pensamento de Parmênides para a política se traduziria no fato de que a verdade existe e que ela está no Ser e de que a politica deve funcionar seguindo essa lógica, caso contrário seria uma política falsa, distante se sua real essência, algo próximo do que vemos nos dias presentes.



Conclusão

 Embora o pensamento de ambos seja bem diferente um do outro, há um ponto muito forte que os une: a ideia de que é necessário o pensamento racional para se compreender a verdade das coisas, tanto para interpretar o movimento  quanto para compreender o Ser, em ambos os casos a razão é a ferramenta que permite o acesso ao entendimento e ao conhecimento da verdade.


 Espero que tenham compreendido o pensamento destes dois filósofos, qualquer dúvida pode ser exposta na parte de comentários ou levada à sala de aula para eu explicar e facilitar a compreensão.

Forte abraço! 
Prof. Matheus Gondim Freitas Pinto