"A sabedoria dos homens é proporcional não à sua experiência mas à sua capacidade de adquirir experiência." George Bernard Shaw
O apalavra empirismo vem da palavra 'empíria' que quer dizer experiência. Desta forma, o empirismo é uma abordagem teórica da Teoria do Conhecimento que considera a experiência como elemento primordial para se obter o conhecimento.
É a partir do que experimentamos que passamos a aprender e entender as coisas. Sem a experiência, restam apenas pensamentos que, segundo os empiristas, não representam um conhecimento verdadeiro.
Experimentar é algo que está fortemente conectado com nossa própria vida, basta pensarmos que uma vida sem experiências é uma "vida sem vida", pois lhe falta sentido, lhe falta conteúdo e substância.
Assim, consideramos que o empirismo é uma doutrina filosófica cujo principal teórico é o inglês John Locke (1632-1704). Além de escrever sobre Teoria do Conhecimento (tema que estamos abordando aqui), ele também escreveu importantes abordagens sobre política.
No que diz respeito ao conhecimento, a filosofia empirista de Locke defende uma linha de pensamento chamada por ele de Tábula Rasa.
Trata-se da ideia de que nós não conhecemos nada quando nascemos, ou seja, somos "nada" em termos de conhecimento, somos como uma lousa em branco que vai recebendo informações à medida que novas experiências vão ocorrendo.
Um exemplo: uma pessoa logo que nasce não tem noção de absolutamente nada. De acordo com essa forma de pensar, só sabemos que o fogo queima após sermos queimados ou vermos alguém ou algo queimar. Antes disso ocorrer o fogo não significa nada. Isso vale para qualquer outra coisa.
Nossa capacidade intelectual de pensamento está, segundo a doutrina empirista, submetida ao que experimentamos, ou seja, só é possivel pensar a partir de coisas que você vivenciou ou experimentou, cada coisa experimentada torna-se um item a mais na sua coleção intelectual de conceitos.
E se pensarmos em um unicórnio ? ou um dragão ? São seres que não existem na realidade empírica mas mesmo assim pensamos neles, ou seja, existem enquanto pensamento. Bem, a resposta empirista sobre situações como essa baseia-se na ideia de que a imaginação, os sonhos ou mesmo os delírios sempre recorrem ao nosso "banco de dados" formado por experiências.
Deste modo, um unicórnio pode ser simplificado (separando o cavalo branco do chifre) e chegaremos à conclusão de que os itens separados que formam seres imaginários são existentes na realidade, mesmo que os próprios seres não existam, pois são apenas uma junção de conceitos adquiridos previamente através da experiência.
É diante disso que Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as ideias surgem da experiência externa (via sensação), ou interna (via reflexão), e podem ser classificadas em simples (como a idéia de altura, comprimento, etc, que vêm da visão) ou compostas (a idéia de unicórnio, resultado de uma associação de idéias cavalo+chifre).
Segundo a teoria de Locke (com a qual concordavam os demais empiristas), a razão, tem a função de apenas organizar os dados empíricos, de unir uns dados aos outros, que lhe chegam através da experiência. A possibilidade de termos ideias inatas ou seja, de já nascermos com ideias mesmo sem experiência, fica completamente descartada na abordagem empirista.
No campo da ciência, o empirismo se desenvolveu de forma sólida, pois o empírico deve ser compreendido como aquilo que pode ser falso ou verdadeiro apenas se for verificado por meio das experiências e observações e seus resultados.
O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza. A partir do empirismo surgiu a metodologia científica.
Teorias não são o suficiente, somente pela da experiência, pela observação é que se pode obter um conhecimento válido.
O apalavra empirismo vem da palavra 'empíria' que quer dizer experiência. Desta forma, o empirismo é uma abordagem teórica da Teoria do Conhecimento que considera a experiência como elemento primordial para se obter o conhecimento.
É a partir do que experimentamos que passamos a aprender e entender as coisas. Sem a experiência, restam apenas pensamentos que, segundo os empiristas, não representam um conhecimento verdadeiro.
Experimentar é algo que está fortemente conectado com nossa própria vida, basta pensarmos que uma vida sem experiências é uma "vida sem vida", pois lhe falta sentido, lhe falta conteúdo e substância.
Assim, consideramos que o empirismo é uma doutrina filosófica cujo principal teórico é o inglês John Locke (1632-1704). Além de escrever sobre Teoria do Conhecimento (tema que estamos abordando aqui), ele também escreveu importantes abordagens sobre política.
No que diz respeito ao conhecimento, a filosofia empirista de Locke defende uma linha de pensamento chamada por ele de Tábula Rasa.
Trata-se da ideia de que nós não conhecemos nada quando nascemos, ou seja, somos "nada" em termos de conhecimento, somos como uma lousa em branco que vai recebendo informações à medida que novas experiências vão ocorrendo.
Um exemplo: uma pessoa logo que nasce não tem noção de absolutamente nada. De acordo com essa forma de pensar, só sabemos que o fogo queima após sermos queimados ou vermos alguém ou algo queimar. Antes disso ocorrer o fogo não significa nada. Isso vale para qualquer outra coisa.
Nossa capacidade intelectual de pensamento está, segundo a doutrina empirista, submetida ao que experimentamos, ou seja, só é possivel pensar a partir de coisas que você vivenciou ou experimentou, cada coisa experimentada torna-se um item a mais na sua coleção intelectual de conceitos.
E se pensarmos em um unicórnio ? ou um dragão ? São seres que não existem na realidade empírica mas mesmo assim pensamos neles, ou seja, existem enquanto pensamento. Bem, a resposta empirista sobre situações como essa baseia-se na ideia de que a imaginação, os sonhos ou mesmo os delírios sempre recorrem ao nosso "banco de dados" formado por experiências.
Deste modo, um unicórnio pode ser simplificado (separando o cavalo branco do chifre) e chegaremos à conclusão de que os itens separados que formam seres imaginários são existentes na realidade, mesmo que os próprios seres não existam, pois são apenas uma junção de conceitos adquiridos previamente através da experiência.
É diante disso que Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as ideias surgem da experiência externa (via sensação), ou interna (via reflexão), e podem ser classificadas em simples (como a idéia de altura, comprimento, etc, que vêm da visão) ou compostas (a idéia de unicórnio, resultado de uma associação de idéias cavalo+chifre).
Segundo a teoria de Locke (com a qual concordavam os demais empiristas), a razão, tem a função de apenas organizar os dados empíricos, de unir uns dados aos outros, que lhe chegam através da experiência. A possibilidade de termos ideias inatas ou seja, de já nascermos com ideias mesmo sem experiência, fica completamente descartada na abordagem empirista.
No campo da ciência, o empirismo se desenvolveu de forma sólida, pois o empírico deve ser compreendido como aquilo que pode ser falso ou verdadeiro apenas se for verificado por meio das experiências e observações e seus resultados.
O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza. A partir do empirismo surgiu a metodologia científica.
Teorias não são o suficiente, somente pela da experiência, pela observação é que se pode obter um conhecimento válido.
Outro importante teórico empirista foi o escocês David Hume
(1711-1776), que contribuiu com a epistemologia ao discutir o princípio
da causalidade. Segundo Hume, não existe conexão causal, e sim uma
seqüência temporal de eventos, que pode ser observada. Iremos falar um pouco mais sobre David Hume na próxima postagem.
Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados ao empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Stuart Mill.
Atividade 2
1. O que quer dizer a frase de Locke: "Nada está no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos."
2. Se um unicórnio pode ser pensado mesmo sem nunca ter sido visto, então qual a explicação do empirismo para isso ?
Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados ao empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Stuart Mill.
Atividade 2
1. O que quer dizer a frase de Locke: "Nada está no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos."
2. Se um unicórnio pode ser pensado mesmo sem nunca ter sido visto, então qual a explicação do empirismo para isso ?