sexta-feira, 16 de outubro de 2015

3º ANO - Indústria Cultural - 1ª parte (2ª&3ª aula - texto e atividade)

Olá pessoal do 3º ano. Segue os links para você fazer download em PDF do texto relativo à introdução à ideia de Indústria Cultural. O texto inclui a 2ª atividade

Texto e atividade

1º Ano - Noções básicas de Estética

Leia o texto* abaixo e responda as perguntas da atividade 1 ao final do texto em seu caderno
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEmHi1X5OW_nLe081H0wNb099oqVyzXU0yjy-cpN3mhKeaZebAi0qWZQ5QzKmDRSCnwevGF3Xyutf9DKbUv2YpgLBlHHRHK8T8rLuGiKKOCBc7kp9PZWRAxjKegk6_wFgLlJjin9cLy4L_/s400/nascimento+de+venus+zefiro.jpg

Zéfiro o deus do vento


Criatividade
 
Quando começamos a discutir sobre criatividade, parece sempre que ingressamos num universo um tanto mágico, habitado por deuses, seres que possuem o dom da criatividade, geralmente na área das artes, que é negado ao comum dos mortais. Chamamos de criativas as pessoas que sabem desenhar, tocam algum instrumento, têm alguma habilidade manual “especial”, como pintar camisetas ou ser bom marceneiro; enfim, as que sabem fazer coisas que a maioria das pessoas não sabe.
Será que basta habilidade técnica para ser criativo? Ou será que a criatividade envolve processos mais complexos?




Vamos começar a discutir esse assunto partindo de alguns significados da palavra criar e de seus derivados criador, criatividade e criativo que constam no dicionário:


Criar. V. t. d. 1. Dar existência a; tirar do nada. 2. Dar origem a; gerar, formar. 3. Dar princípio a; produzir, inventar, imaginar, suscitar.
Criador. Adj. 3. Inventivo, fecundo, criativo.
Criatividade. S. f. 1. Qualidade de criativo  
Criativo. Adj. Criador
Podemos ver nesses vocábulos que a criatividade pressupõe um sujeito criador, isto é, uma pessoa inventiva que produz e dá existência a algum produto que não existia anteriormente. Vemos também que imaginar é uma forma de inventar ou criar um produto. Portanto, esse produto da atividade criativa de um sujeito não é, necessariamente, um objeto palpável, mas pode ser uma idéia, uma imagem, uma teoria.


Criatividade como capacidade humana


 Levando em conta essa discussão, percebemos que a criatividade é uma capacidade humana que não fica nada confinada no território das artes, mas que também é necessária à ciência e à vida em geral. A ciência não poderia progredir se alguns espíritos mais criativos não tivessem percebido relações entre fatos aparentemente desconexos, se não tivessem testado essas suas hipóteses e chegado a novas teorias explicativas dos fenômenos.



A imaginação
O processo de trabalho do cientista aproxima-se do processo de trabalho do artista. Ambos desenvolvem um tipo de comportamento denominado “exploratório”, isto é, dedicam-se a “explorar” as possibilidades, “o que poderia ser”, em vez de se deter no que realmente é. Para isso, necessitam da imaginação. Assim, um dos sentidos de criar é imaginar. Imaginar é a capacidade de ver além do imediato, do que é, de criar possibilidades novas. É responder à pergunta: “se não fosse assim como deveria ser?”. Se dermos asas à imaginação, se deixarmos de lado o nosso senso ridículo, se abandonarmos as amarras lógicas da realidade, veremos que somos capazes de encontrar muitas respostas para a pergunta. Este é o chamado pensamento divergente, que leva muitas respostas possíveis. É o contrário do pensamento convergente, que leva a uma única resposta, considerada certa. Por exemplo, à pergunta “”Quem descobriu o Brasil, só há uma resposta certa: Pedro Álvares Cabral. Para a pergunta “Se os portugueses não tivessem descoberto o Brasil, como estaríamos hoje?”, há inúmeras respostas possíveis. A primeira envolve memória; a segunda, imaginação.
Tanto o artista quanto o cientista têm de ser suficientemente flexíveis para sair do seguro, do conhecido, do imediato, e assumir os riscos ao propor o novo, o possível.

A inspiração


Nesse contexto, qual seria o lugar da tão falada inspiração? Na verdade, a inspiração é resultado de um processo de fusão de idéias efetuado no nosso subconsciente. Diante de um problema, de uma preocupação ou ainda de uma situação, obtidas as informações fundamentais acerca do assunto, o nosso subconsciente passa a lidar com esses dados, fazendo elementos. É como tentar montar um quebra-cabeças: experimentemos ora uma peça, ora outra, até acharmos a adequada. É o momento em que a imaginação é ativada para propor todas as possibilidades, por mais inverossímeis que sejam. Desse jogo subconsciente surgirão em nossa consciência sínteses e novas configurações dos dados sobre as quais trabalhará nosso intelecto, pesando-as, julgando-as, adequando-as ao problema ou à situação. Ao surgimento dessas sínteses em nossa consciência damos o nome de inspiração. Tanto o artista quanto o cientista trabalham intelectualmente a inspiração. O artista tem de decidir entre materiais, técnicas e estilos para a produção da sua obra. O cientista tem de elaborar e testar as suas hipóteses para chegar a uma teoria ou produto novos.
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QUESTÕES:
1. Qual o papel da imaginação no ato de criar?
2. O que é imaginação?
3. O que é inspiração?
4. No texto, identifique semelhanças entre o artista e o cientista.

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 O texto acima foi retirado do livro Filosofando, de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins.


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

3º ANO - CULTURA E NATUREZA (1ª aula do 4º bim)

Olá pessoal do 3º ano. Segue os links para você fazer download em PDF do texto relativo às duas primeiras aulas do 4º bim, cujo conceito chave é Cultura.

Texto das duas primeiras aulas